Quem já me conhece ou acompanha o blog saberá que em Outubro do ano passado eu iria casar. Estava eu entusiasmadamente preparando lista de convidados, convites, pensado na decoração, o que levar vestido, etc, etc, etc... Quando o teste deu finalmente positivo, o teste que fiz para confirmar deu igualmente positivo e o teste para tirar as dúvidas... positivo deu. Alguns dias depois o teste que fiz para confirmar o confirmado nos 3 testes anteriores deu igualmente positivo. Estava finalmente grávida. Não pareceu restar dúvidas! O momento teve tanto de emotivo, festivo, como de incredibilidade absoluta... sabem quando estamos a passar algo tão bom que nem parece verdade? E continuou a não parecer verdade até à ecografia.
Resultado... casamento adiado, afinal havia tanto em que pensar que não havia espaço para mais nada além daquele feijãozinho que crescia na minha barriga.
Ainda não sabemos ao certo para quando será o casamento. Muitas vezes pensamos nele, muitas vezes fazemos contas à vida, e debatemo-nos com um factor que nos prende a evolução do raciocinio: A vontade de casar em Portugal e a practicidade de casar aqui.
Quem já casou saberá quanta disponibilidade a organização de um casamento exige, principalmente se pretendermos fazer quase tudo: convites, lembranças, decoração... A juntar à disponibilidade vem os custos que aumentam substancialmente se casarmos em terras Lusas. Há muito a ponderar e decidir antes mesmo de pensar numa nova data.
Mas andamos nós perdidos nestes pensamentos. Sabendo que ainda não será por certo este o ano do casório. Quando ouvimos daqui e dali que este e aquele estão de casamento marcado. O ultimo deles foi mesmo aqui a minha simpática vizinha que ontem, entre uma e outra golada de chá, diz que vai adquirir um cãozinho mas... só depois do casamento. Surpreendida fiquei, primeiro com a noticia do canito e depois com a do casório... Agora imaginem como terei ficado quando ela diz que faria muito gosto em nos ter na cerimónia?! Felizmente é só a 6 de Dezembro, uma quinta-feira, muito chique! Vai dar tempo para convivermos mais, para eu meter o bedelho nos preparativos que eu tanto gosto, bebermos litros de chá e saber muitas mais novidades escaldantes.
Mas, moral da história, meio mundo se vai casando e eu? Eu estava primeiro!
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