terça-feira, 31 de maio de 2011

O nosso querido Bin

Acho que ainda nunca falei aqui do nosso Bin. O nosso Bin é o nosso caixote do lixo para residuos de jardim. Foi solicitado num sábado via e-mail para o Council aqui da zona. O email foi respondido prontamente nesse mesmo sábado dizendo que o esperasse dentro de 15 dias. E, ao fim de 15 dias cá estava o nosso querido Bin.
Depressa foi enchido e no dia da recolha lá estava ele à nossa porta ansioso por ser despejado.
Fim da manhã e nada de despejarem o nosso Bin. Sentindo-se despresado e solitário na rua, a sua expressão desolada não podia ter-me deixado indiferente, ainda para mais agora que a sensibilidade anda à flor da pele.
Cá vamos nós enviar mail a pedir explicações porque é que o nosso querido Bin não tinha sido despejado, quando tinha sido colocado no exterior da propriedade tal como os Bins vizinhos. Pronta resposta: mil e uma desculpas, bla bla bla, e não tire o Bin do exterior enquanto não for despejado. Iremos comunicar de imediato com os nossos subcontratados a fim de o despejarem o mais breve possivel.
Ainda eu não tinha dado pelo mail já estavam eles a despejar o Bin.
É por isso que eu gosto de viver aqui... chove muito, a praia não vale um caraças, a comida é uma treta... mas pelo menos não falamos para o boneco!!!!

Os detalhes fazem a diferença

Este vai ser um desses detalhes no quarto do Feijãozinho. Um de muitos outros que estão a ser pensados e criados com muito amor.
Made by Koalita Craft (baby socks made by Mrs Elisa).

Em Inglaterra...

o tempo passa a correr. Bem mais a correr que em Portugal. Talvez pelo cem número de coisas que estão sempre a acontecer e que metade temos de perder por falta de tempo para tudo. Talvez porque se valoriza o tempo de outra forma. O certo é que a opinião é quase unânime: a velocidade do tempo a passar, especialmente em Londres, é realmente rápida.
Já lá vão 2 meses que nos mudámos e o meu dia a dia tem sido passado entre trabalhar para a Koalita Craft e pensando e trabalhando em pormenores decorativos para a nossa casa. E assim os dias vão voando.
Ontem foi dia de montar a cama das visitas que ficará no mesmo quarto que o Feijãozinho, um dia também será a cama dele. Depois de uma churrascada bem regada, claro que dado o meu estado eu mantive-me sobria, alguém tinha de conseguir ler as instruções. A digestão foi feita entre parafusos, madeiras e ferramentas. Nada mau para um fim de tarde no coração de Kent onde nem mesmo a chuva faltou!
Próxima etapa será pintar o quarto... afinal o tempo por estas bandas corre e daqui a nada já passaram os nove meses!!!

sábado, 28 de maio de 2011

Na bagagem

Na bagagem que trouxe de Portugal nesta minha ultima passagem, além de alguns livros e roupa para esta nova etapa "gorda" da minha vida, trouxe ainda a Rita Red Shoes. CD que me tem acompanhado nas minhas horinhas de trabalho. Sabem que mais? Estou a adorar o calor que ele transmite.
Isto de chorar em todos os filmes que vejo e capitulos de livro que leio está a tornar-se muito melo-dramático!!!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

Os sonhos ainda não pagam impostos.

É a minha sorte porque é algo que não me canso de fazer. 
Um dia vou comprar uma casa em Sintra, quase a cair de podre. Nela vou criar dois quartos, uma sala comum ligada à cozinha e uma casa de banho completa. Vou pintá-la de branco. Plantar lindas flores no pequeno jardim situado nas traseiras, comprar uma mesa e algumas cadeiras. Vou colocar portadas em madeira ripada pintada de branco. A porta será em madeira pintada de amarelo, com uma linda buganvilia cor-de-rosa forte do seu lado esquerdo. No pátio da entrada plantarei uma Oliveira e no jardim das traseiras dois Limoeiros. Um caminho de pedra levar-me-á das portas envidraçadas da sala a um pequeno anexo em madeira onde ficará o meu espaço de trabalho. Um dia... quem sabe...

Um detalhe marroquino.

Dois meninos destes na minha sala ficavam a matar. Só preciso de decidir cores:

Amarelo + laranja
Amarelo + verde
Amarelo +  azul
Apetece ter todos...!

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Francesinha boa, procura-se!!!!

A Francesinha que eu não pude comer nesta minha ida a Portugal não me sai da cabeça. Quem manda arrancar dentes em tempo de férias!!! Se alguém souber onde se come uma Francesinha BOA, mas mesmo BOA, aqui em UK avisem com alguma urgência por favor!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Estou a precisar de fazer qualquer coisa... não sei é o quê...

hummm... talvez o almoço!

Que bem que se está aqui!

É certo que ninguém trabalha para aquecer e eu não sou excepção. Mas quando o trabalho se confundo com um hobbie, quando sabe bem estar neste pequeno espaço a imaginar o que criar a seguir... não custa tanto levantar e arregassar as mangas, o dificil é sempre começar.
E foi ontem que decidi recomeçar a dar ao pedal na minha maquineta e que bem que se está neste pequeno espacinho só meu.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Meus amigos, meus amores.

Quando vou a Portugal uma das coisas que não levo e que trago sempre são livros.
Aproveito para encher um pouco as prateleiras de livros para ler nos próximos 4 a 6 meses.
Desta feita o meu destaque vai para um escritor Francês, Marc Levy, que ainda não tinha cruzado na minha vida mas agora que nos encontrámos já fiquei fã.
Dos seus vários livros, o que me acompanhou na viagem de regresso foi "Meus amigos, meus amores".
Está ainda na minha mesa de cabeceira mas cheira-me que por pouco mais tempo. É daqueles que me doi a separação sempre que, por este ou aquele motivo, tenho de interromper a leitura.
Pois é Levy, parece que este vai ser o primeiro dos outros todos que vou ler teus!

terça-feira, 17 de maio de 2011

O meu país...


Foi com tristeza que nesta breve visita a Portugal me deparei com tanta falta de esperança e quase desespero no povo Português. Quando até quem tem trabalho me pergunta como estão as coisas aqui e colocam a hipotese de emigrar, arrepia-me. Mesmo eu, sempre optimista e procurando manter a positividade em tudo o que faço e enfrento na vida, fico sem palavras.
Emigrar não é fácil. É dificil virar as costas à familia, aos amigos, aos locais que já conhecemos, ao Sr. José do café, à D. Maria da charcutaria. É dificil chegar a uma cidade imensamente maior do que a maior cidade Portuguesa, olhar para o mapa do metro como um burro para um palácio. É dificil pedir um café - Mas quer com leite? 1 ou 2 shots? Grande ou Pequeno? - oh meus amigos um café é um café!!!! Quem não fala Inglês na perfeição mas arranha está com sorte... no fundo não é muito diferente de grande percentagem dos habitantes de Londres que também vão arranhando com convicção para parecer que são fluentes. Quem não percebe inglês a coisa piora mas também não é dramático porque centros de saúde, "finanças", centros de emprego... todos estão preparados para solicitar tradutores sempre que necessário.
Porém é dificil estarmos por nosso conta e risco e o ideal é emigrar para algum país onde tenham alguém conhecido que vos possa apoiar nos primeiros tempo. Ninguém vive só!
Quem já está em Inglaterra há muitos anos vai dizendo que já foi mais fácil arranjar emprego. Porém, quem tem alguns conhecimentos da lingua e queira trabalhar, consegue, talvez não no emprego dos seus sonhos mas talvez a ganhar mais do que algum dia ganhou em Portugal.
Em todo o caso é bom ter em mente que o estilo de vida em Londres é diferente. Aqui são poucos os que compram casa, normalmente alugam. São poucos os que vivem em grandes mansões, normalmente um quarto, ou uma casa dividida com amigos, ou um studio... são optimas opções numa cidade onde as rendas são elevadissimas.
A sugestão que dou é: quem tem emprego pago a tempo e horas e consiga fazer face às despesas essenciais em Portugal, não deixe o conforto de conhecer o dono do café, de ir ao fim-de-semana "roubar" um almocinho aos pais, de sentir a areia debaixo dos pés cheirando a brisa do mar num dia solarengo de Inverno.
Se decidirem vir, saiam com coragem de enfrentar um mundo diferente, carregado de dificuldades e surpresas. E saiam com muita esperança, sem ela tudo fica muito mais dificil!

Ao regresso!

Após umas mini-férias repartidas entre Lisboa e Famalicão fica a certeza de que o tempo não chegou a nada e a saudade permanece acesa.
Possivelmente não haverão mais viagens a Portugal este ano. Afinal há uma barriguinha para cuidar...
Com o regresso a UK torna-se inevitável o regresso ao trabalho. E com a quebra da mudança de casa e o inicio da gravidez que me deixou com energias baixas, há muito para fazer, acabar e organizar... é hora de deixar as desculpas de lado e colocar as mãos na massa!
Vamo-nos "vendo" por aqui, num ambiente a cheirar a Verão e a lembrar os gelados sortidos que o meu avô me comprava no café Central em Almada... bons velhos tempos de liberdade!

terça-feira, 3 de maio de 2011

O regresso promete...

Uma vez que já não estou a viver em Londres e sim em Kent, The Garden of England, o actual layout do blog está totalmente desactualizado. Pelo que fica prometido que no regresso deste "mini-break" um novo layout vai ser pensado e o Bloco de Notas vai ter nova capa! Fiquem por perto ;o).

Um merecido descanso.

Nesta próxima quinta-feira vamos finalmente voar até Portugal. Esta semana de férias vem mesmo a calhar para relaxar um pouco e refrescar as ideias.
As últimas semanas, senão meses, têm sido fatigantes. Finalmente a casa está arrumada. Aos poucos vamos comprando mais uma ou outra peça de mobiliário que faz falta, mais um elemento decorativo, umas sementes para o jardim... mas o principal está em ordem.
Amanhã é tempo de fazer as malas e deixar para trás o stress que nos tem acompanhado nos últimos tempos.
Sem saber muito bem o clima que me espera, fico na dúvida do que havemos de levar. Mais mangas curtas ou mangas compridas? Com o corpo a mudar a roupa vai ficando mais apertada e a escolha dos trapinhos para colocar na mala torna-se mais dificil e condicionada. Acho que ainda vou precisar de fazer umas mini-comprinhas antes de ir!!!!
* photo from Loes

No começo do 2º trimestre

Foi no dia 26 de Abril que vimos pela primeira vez o feijãozinho. Escusado será dizer que foi uma emoção tanto para a mãe como para o pai. Foi uma ecografia complicada porque ele/a não paráva de se mexer e a Dra. viu-se e desejou-se para fazer as medições da praxe e verificar se tudo estava bem. Mas ao fim de cerca de 2 horinhas o exame foi dado como normal sem problemas de maior. A próxima será em Julho e eu não vejo a hora de voltar a ver-te!
Felizmente tivemos a sorte de ter uma médica luso-brasileira que nos explicou tudo e foi muito mais fácil para nós entendermos o que se estava a passar e perguntar tudo o que nos vinha à mente. Ela foi super simpática e cuidadosa, um atendimento 5 estrelas que espero poder repetir na próxima ecografia.
Algumas horas antes da ecografia, tivemos consulta com a midwife, também uma experiencia excelente. Mesmo inglesa, foi-nos relativamente fácil entender e interagir com ela dado a sua simpatia e sentido de humor. A sua boa disposição deixou-nos totalmente à vontade e colocar qualquer questão foi fácil e natural.
Nunca tive um bebé em Portugal por isso não sei como as coisas funcionam em detalhe, mas acredito que com certeza estaria a ser seguida por um médico privado e a deixar uma pipa de massa a cada consulta.
Aqui as coisas têm seguido o seu curso natural. Disse à minha médica do centro de saúde que estava grávida e ela tratou da papelada necessária para a marcação da consulta com a midwife no centro de saúde e marcação da ecografia no hospital. Ao fim de alguns dias recebi duas cartas, uma com o dia, hora e local da consulta com a midwife e outra com o dia, hora e local da ecografia. Ambos no mesmo dia mas com cerca de 5 horas de diferença uma da outra... perfeito!
No dia 26 de Abril cheguei a casa tardissimo, cheia de informação para ler, com as 4 primeiras fotos do nosso feijãozinho (2 delas oferecidas), cansada mas com o coração cheio.