domingo, 4 de outubro de 2009

Dia dos Peludinhos

Este post é dedicado aos peludinhos de todo o mundo, e aos menos peludos também.
Para que não sobrem dúvidas, eu estou a morrer de saudades dos meus e assim que poder vou traze-los para junto de mim. Para os trazer e para que não fiquem em quarentena já que é muito traumatizante para eles e para mim também (podem chamar-me de mãe galinha, não quero saber), eles terão de fazer análises ao sangue, vacinas, colocar microship e tirar passaporte. Há que ter em atenção que as análises devem ser tiradas 6 meses antes do dia da partida.

Em Inglaterra não há cães abandonados na rua, aos fins de tarde e fins-de-semana os parques ficam cheios de cães que correm e brincam com os seus dono numa alegria emocionante. Aqui os animais são felizes!

Os meus peludinhos são rafeiros e foram adoptados:
Maggie (cadelinha) fui buscá-la ao canil de Vila Franca de Xira num fim-de-semana em que fui visitar a família a Lisboa, na realidade foi ao contrário, fui de propósito buscá-la e aproveitei para visitar a família. Estava no canil com a mãe e mais 1 irmão, o irmão era todo reguila, lindo cachorro arraçado de husky, a irmã escondia-se a medo atrás das patas da mãe. Não hesitei na escolha, sabia que só podia levar um e ela parecia a mais assustada e de difícil adopção. Com 3 meses apenas ela começou uma nova vida.
Wally (gato branco e tigrado), foi-me entregue por um grupo de ajuda a gatos abandonados, Bichanos do Porto, que o recolheu quando o viu passar entre as rodas da frente e de trás de um carro em andamento, tinha ele 6 mesinhos, era um gatinho assustado mas depressa ficou amigo da Maggie.
Tico (gato preto e branco), o Tico veio da rua com cerca de 3 meses e carregava o corpo coberto de pulgas. Nessa altura eu era voluntária na Associação Animais da Quinta e foi uma amiga e colega que o encontrou e inicialmente acolheu. No entanto ela teve de se ausentar e eu ofereci-me para o acolher até que ela voltasse, caso não fosse entretanto adoptado. O dia em que ela voltou chegou e o Tico voltou para ela. Mas o certo é que, na sua imensa ingenuidade e despreocupação assustadiça, o Tico não gostou e não saiu da transportadora o dia todo, nem para comer nem para fazer necessidades, manteve-se quieto e triste naquele que achava ser o local mais seguro... e com isto eu não adoptei o Tico, o Tico adoptou-me.
Hoje sofro todos os dias por estar longe deles, sei que estão a ser bem cuidados mas a falta que me fazem é enorme. Hoje sei que não consigo viver sem animais por perto. E embora o gato da casa onde moro me persiga e mie à minha porta para entrar... não é a mesma coisa... mas é bom sentir o seu carinho.

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